A ATUALIDADE DOS SONHOS EM PSICANÁLISE 

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Luis Francisco Espíndola Camargo
AP, Membro da EBP/AMP, Professor Adjunto do Departamento de Psicologia da UFES
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Serge Cottet (s.d., p. 1) destacou que a “audácia de Freud foi tratar o sonho como uma linguagem, como uma escritura”. Freud fez dos sonhos a Via Régia do inconsciente. Na Europa, a Via Régia remonta à época romana. Foi a rota medieval que atravessou o velho continente de leste a oeste, favorecendo o comércio e o intercâmbio entre culturas. Em 2005, a Via Régia recebeu o título de Itinerário Cultural Europeu.

A interpretação dos sonhos é, na realidade, a via régia para o conhecimento do inconsciente, o mais seguro alicerce da psicanálise, é o campo em que qualquer estudioso pode adquirir sua convicção e buscar seu treinamento. Quando me perguntam como alguém pode se tornar psicanalista, eu respondo: “pelo estudo de seus próprios sonhos” (FREUD, 2013/1910, p. 191).

No Brasil também existem Estradas Reais (Vias Régias). A mais conhecida é o Caminho Velho que liga a cidade de Ouro Preto à cidade de Paraty, rota do comércio e do transporte de ouro e diamantes que eram levados até os portos do litoral brasileiro, rumo à Portugal. No século XVIII existiam vários descaminhos de escoamento da produção de pedras preciosas, todos frutos da pirataria e do comércio ilegal. Mediante uma ordem regia, o governo central determinou que todo ouro e diamantes produzidos nas Minas Gerais circulassem exclusivamente por caminhos oficiais, as Estradas Reais, protegidas e vigiadas pelo Império, nas quais foram implantados postos de controle e de registros para cobranças de impostos sobre a circulação de mercadorias (Cf. COSTA, 2009, 7-10). As estradas reais mais populares são o Caminho Velho (Ouro Preto a Paraty), o Caminho Novo (Rio de Janeiro a Ouro Preto) e o Caminho do Diamante (Ouro Preto a Diamantina). Igualmente, o sonho pode ser considerado também uma estrada real por onde circulam as “mercadorias” do inconsciente.

Cottet (ibid.) nos apresentou quatro razões para continuarmos a considerar os sonhos a Via Régia do inconsciente. Os sonhos: 1) apresentam a função da linguagem no inconsciente; 2) revelam as estruturas e os circuitos do desejo; 3) demonstram que o eu não é senhor em sua própria casa; o eu é plural, uma formação decorrente de uma condensação resultante da soma das identificações do sujeito e; 4) proporcionam deduzir uma função fundamental para o psicanalista, a suposição de saber. Há um saber no sonho que não se sabe.

Este breve ensaio tem por objetivo acrescentar uma contribuição a essas quatros razões de Cottet. Trata-se de um ponto nos sonhos para além do inconsciente transferencial, que toca justamente o inconsciente real, expressão cunhada por Miller em seu curso El ultimíssimo Lacan (2014 [2006/2007]), no qual realiza um comentário sobre o Prefácio à edição inglesa do Seminário 11, escrito por Lacan em 1976. O sonho é uma estrada para o real do inconsciente. Assim, podemos diferenciar dois tipos de interpretação dos sonhos, uma que glosa o saber, o conteúdo latente decifrado do conteúdo manifesto do sonho, e outra que glosa o furo, o real inassimilável em volta do qual se constrói a interpretação do próprio inconsciente. Na primeira interpretação temos o sonho como estrada real; na segunda, o sonho é uma estrada para o real.

Nos sonhos mais bem interpretados precisamos muitas vezes deixar um ponto no escuro, pois observamos durante a interpretação que ali começa um novelo de pensamentos oníricos que não se deixa deslindar, mas que também não forneceu outras contribuições ao conteúdo onírico. Este é então o umbigo do sonho, o ponto em que ele se assenta no desconhecido (FREUD, 2016/1900, p. 552)

Trata-se do que não se deixa deslindar, opaco à interpretação e, assim, não contribuindo para esclarecer o conteúdo manifesto do sonho. Freud destacou que esse umbigo é o “ponto em que se mergulha no desconhecido”, ponto onde o desejo onírico se eleva como um cogumelo de seu micélio. Segundo Lacan, essa descrição de Freud é fenomenológica: “o ponto em que o sentido do sonho parece acabar num buraco, um nó, além do qual é verdadeiramente no cerne do ser que parece se prender o sonho” (LACAN, 1998/1956, p. 294). É um nó para Lacan; um nó onde o real se enreda com o simbólico, onde o inconsciente transferencial encontra o inconsciente real.

A propósito do sonho da Injeção de Irma, Lacan destacou uma

imagem enigmática a respeito da qual Freud evoca o umbigo do sonho, esta relação abissal ao mais desconhecido que é a marca de uma experiência privilegiada, excepcional, onde o real é apreendido para além de toda mediação, quer seja imaginária, quer simbólica (LACAN, 1987/1955, p. 223).

Tratava-se das letras da fórmula da trimetilamina, que hoje podemos ler como litoral entre o simbólico e o real, respectivamente, litoral “entre saber e gozo”. Em outras palavras, é o gozo de Freud que Lacan extrai da fórmula da trimetilamina, formação decorrente de um processo metonímico da sustância sexual: “a trimetilamina desempenha um papel a propósito dos produtos de decomposição das substâncias sexuais” (LACAN, 1985/1955, p. 201). É diante da fórmula da trimetilamina, destacada em negrito, que Freud desperta do sonho.

No seminário sobre os quatros conceitos fundamentais da psicanálise (1964) Lacan afirma indiretamente que o umbigo dos sonhos é o campo do real dos sonhos. Esse umbigo é propriamente falando o centro incógnito que representa a hiância do inconsciente:

por onde a neurose se conforma a um real – real que bem pode, ele sim, não ser determinado. [...] Freud chama o umbigo o umbigo dos sonhos, escreve ele para lhe designar, em último termo, o centro incógnito – que não é mesmo outra coisa, como o próprio umbigo anatômico que o representa, senão essa hiância de que falamos (LACAN, 1988/1964, p. 27-28).

Neste período, Lacan representava o sujeito como falta-a-ser, onde o termo hiância é análogo a expressão “cicatriz do inconsciente”. Tratava-se na época de uma discussão ontológica da qual extraímos a seguinte lição: no cerne do sujeito habita uma falta, uma hiância que corresponde a um real; ponto pré-ontológico em torno do qual se configura o ser do sujeito. Posteriormente, essa falta será vinculada ao real como impossível de dizer, um furo ex-istindo à ordem simbólica sem lei, desconectado, ao acaso” (MILLER In LACAN, 2007/1975-76, p. 236). Assim, o termo falasser decorre dos meandros do significante, de tudo que gira em torno do anel do simbólico e “em volta de um furo invisível, aquele da falta-a-dizer” (Ibid.). Nesse sentido, o umbigo dos sonhos de Freud é análogo ao real de Lacan; ambos são pontos em torno dos quais as interpretações não produzem quaisquer efeitos de decifração. Por isso, o sonho não é só uma estrada real, mas também uma estrada para o real, estrada em direção a um ponto inassimilável pelo dizer, “ponto mais denso desse emaranhado, [de onde] o desejo onírico se eleva como o cogumelo de seu micélio”. Por conseguinte, podemos concluir que o real é causa do simbólico, argumento presente nas referências de Lacan à Aristóteles (Cf. LACAN, 1988/1964, passim).

Lacan localizou na causa do inconsciente essa hiância: “o que é que ele [Freud] acha no buraco, na fenda, na hiância característica da causa? Algo que é da ordem do não-realizado” (LACAN, op. cit., p. 28). O real como hiância do inconsciente é a sua causa: “[...] pusemos no núcleo da estrutura do inconsciente a hiância causal” (LACAN, op. cit., p. 49). Assim, podemos afirmar que atrás das redes significantes do sonho, do autômaton, encontramos a tiquê, traduzido por Lacan como encontro com o real (Cf. LACAN, op. cit., p. 56).

Esse é o resto ininterpretável do sonho, inassimilável pelo saber. Podemos denominá-lo de quinto elemento, em relação aos quatros elencados anteriormente por Cottet (loc. cit.). É a quintessência do sonho, termo encontrado na teoria de Aristóteles sobre o universo. Aristóteles diferenciava esse quinto elemento dos quatros elementos materiais: a terra, a água, o fogo e o ar. Tratava-se de um elemento quase imaterial, chamado de éter. É descrito como um elemento incorruptível e irredutível, responsável por tudo que existe no céu, incluindo planetas e estrelas. Em Aristóteles, o “éter ou quintessência era uma matéria situada no limite da imaterialidade [...] uma substância que compenetra a matéria e a vivifica; cuja alquimia [na Renascença] se esforçará em extrair” (MORAUX In ARISTÓTELES, 1965, p. 54-55).

Essa homologia é proposta por nós devido as características comuns entre o umbigo dos sonhos, o real lacaniano e a quintessência de Aristóteles. Eles são a causa da ordem simbólica, nos sonhos e no universo. Atualmente, a quintessência ganhou um novo estatuto na física contemporânea, especificamente na teoria da relatividade. Ela é também chamada de energia escura, cujo descobrimento de sua natureza é o propósito fundamental da pesquisa atual em cosmologia: “a quintessência é responsável por uma gravidade repulsiva e, potencialmente, pode alterar profundamente a nossa visão tradicional de espaço, tempo e matéria” (LIMA, 2004, p. 135).

Em Análise finita e infinita, Freud demonstrou que para se chegar neste ponto de uma análise é necessário percorrer a via em sua extensão. Não é possível reduzir o caminho de uma análise, acelerar o seu tempo e, até mesmo, criar curtos-circuitos e atalhos para o real do sonho, como aspirou Ferenczi por meio da sua técnica ativa e Otto Rank por meio de um plano de acesso ao recalque original, o trauma do nascimento. O real é o resultado de um processo de extração, do mesmo modo como os alquimistas almejavam extrair a quintessência dos elementos materiais.

O real está lá no sonho da Injeção de Irma, nas letras da fórmula da trimetilamina, interpretadas por Lacan como litoral entre significante e substância sexual, o “produto da decomposição do esperma, [...] que lhe confere o seu odor amoniacal quando o deixam decompor-se em contato com o ar” (LACAN, 1985, p. 201). Tratava-se do cheiro do licor ofertado por Otto Rank na noite anterior: o “cheiro de álcool amílico, encontrando no sonho uma expressão que une as duas recriminações: a injeção com um preparado de propileno” (FREUD, 2016/1900, p. 140).

Se a interpretação dos sonhos tem como paradigma a interpretação dos sintomas, podemos aplicar a mesma operação de redução do sentido ao real da letra, a mesma análise que vai do litoral ao literal. Essa operação de redução aos elementos mínimos indica que a experiência da psicanálise se realiza por um percurso que se inicia no sintoma como metáfora e termina no sintoma como letra. Em outras palavras, do sintoma ao sinthoma.

Este é o percurso do relato do sonho de Freud, um caminho que vai da decifração à letra. Irma representava a série de identificações de Freud, as quais foram reduzidas aos seus elementos mínimos nas letras da fórmula, onde o sonho encontra o seu micélio, a sua origem de onde brota o desejo. Podemos encontrar o real dos sonhos em alguns testemunhos de passe. Quase sempre os sonhos de finais de análise apresentam um litoral por onde observamos o falasser passar do inconsciente transferencial para o real, passagem na qual encontramos um resto, denominado por Lacan de caput mortuum (MILLER, 1994b, p. 67), termo oriundo da alquimia. Esse resto é decorrente da operação de redução e da construção da fantasia.

No livro Aposta no passe (MILLER, 2018, passim) foram recolhidos quinze testemunhos de finais de análise. Apresentarei aqui dois breves extratos de relatos de sonhos visando ilustrar esse encontro com o real, um de Luiz Fernando Carrijo e outro de Rômulo Ferreira da Silva.

O sonho de final de análise de Carrijo inicia por um ponto negro que vai tomando cada vez mais a forma de uma grande mancha. Em seguida, essa mancha se transforma em um cavalo enorme montado por um pequeno cavaleiro. Surge a ameaça de castração, comum nos finais de análise, figurada na distorção onírica das patas do cavalo. As patas começam aumentar de tamanho ao ponto de ficarem enormes. Por um instante o sonhador pensa que essas patas irão destruir sua casa e sua família. “Mas não! Quando já está em posição de derrubar tudo, vejo que se trata de uma sombra, que vai passando silenciosamente sobre tudo. É uma sombra sem qualquer materialidade” (CARRIJO, In MILLER, 2018, p. 236). Em seguida, uma nuvem branca e pesada cai sobre a casa produzindo uma perda de consciência tanto do sonhador como da sua família. Ao despertar, percebe que nada fora destruído.

No dia seguinte, no momento em que tomaria a palavra numa grande assembleia, o sonhador se angustia ao pensar que ao falar algo poderia dar errado. Nesse momento, lembra do sonho e, em seguida, a angústia se dissipa. Ao contar o sonho e o acontecimento na última sessão, o analista interpreta: “eis aí o real como nada. É o nada que o desperta!” Temos aí uma interpretação que aponta para o furo, diferente de uma interpretação intrusiva pelo sentido. Essa interpretação aponta para o real, para o objeto como esvaziado de sentido; a interpretação glosa o furo no Outro. Isso possibilita circunscrever o sintoma e reduzi-lo a uma sombra anamórfica. Esse sonho ilustra como um sujeito constrói de uma sombra um Outro ameaçador. Trata-se de um sonho que desperta o sonhador de uma fantasia. Para além da fantasia o nada, o real.

O sonho de Rômulo Ferreira se constrói a partir da queixa infantil ao pai, repetida na penúltima sessão sob transferência ao analista: “o que é isso? O cara não me escuta, não presta a menor atenção em mim, só quer saber de articular questões da psicanálise, os textos de Lacan; como o meu pai” (SILVA In MILLER, 2018, p. 203.). Tratava-se de um menininho reclamando a atenção do pai, o qual sempre fora acusado de não lhe ensinar nada sobre as mulheres. A última sessão de análise se realiza em torno de um sonho. Neste sonho o sujeito está com vários colegas, amigos e familiares, que demandam que ele realizasse uma eutanásia no filho deles; um filho sem pai. Esse filho dos outros, desses outros das identificações, é o próprio menino sonhador. Não havia alternativa a não ser realizar a eutanásia e matar esse sujeito. Após o ato, o corpo está retalhado, cortado em fatias; em carnes secas sem sangue. Trata-se de um sonho de castração e, concomitantemente, um sonho de onde surge um novo desejo, um desejo explícito de separação desse menininho queixoso. Encontramos neste sonho a queda do Outro indiferente e uma destituição subjetiva do lado do sujeito. Esse sonho também ilustra como um sujeito pôde sustentar a consistência do Outro por meio de uma fantasia fundamental.

O que nos mostra os sonhos de finais de análise? 1) o inconsciente é uma máquina de produzir sentido, uma máquina simbólica; 2) para produzir sentido, o inconsciente demanda um complemento significante, por meio de um pensamento e da sua articulação na fala, dirigida a um outro; 3) na fantasia do sujeito encontramos o Outro ao qual se dirige a demanda; 4) o eu é apenas um emissário e; 5) de modo geral, por meio dos sonhos de finais e análise se pode ler a construção de uma fantasia fundamental em torno de um real. O encontro com o real, com o umbigo dos sonhos, é também um momento de despertar da fantasia.

Podemos afirmar que o encontro com o real do sonho é o que Miller nomeou de despertar do despertar no seu curso Causa e consentimento. Na medida em que a fantasia responde ao princípio do prazer, ela recobre a exigência de gozo (Cf. MILLER, 2019, p. 375.). Miller demonstra que a realidade psíquica é a comunicação do sonho por outros meios. O que observamos nos sonhos de finais de análise é a descontinuidade dessa realidade, na cessão de um gozo que o sujeito extrai da fantasia. Os dois testemunhos, o do Outro ameaçador e o do Outro indiferente, ilustram um encontro com o umbigo dos sonhos: respectivamente na sombra anamórfica e no corpo retalhado.

Em uma das lições do curso Sutilezas analíticas, Miller retomará a expressão freudiana umbigo dos sonhos: “ponto onde as interpretações convergem, se misturam e dão acesso a um horizonte indefinido” (MILLER, 2012/2008, p. 49). Esse ponto é descrito de uma forma semelhante àquela da quintessência na cosmologia física, “é como na teoria da gravidade, uma massa atraindo para si os recalques parciais, que se sobrepõem indefinidamente sem chegar à completude” (Ibid.). O umbigo dos sonhos freudiano torna-se praticamente correlativo ao real lacaniano. É um ponto de chegada e de saída, paradoxalmente de onde brotam e terminam as interpretações. Esse ponto opaco, semelhante a energia escura constituinte de alguns objetos astrofísicos, é um elemento atrativo de recalques e repulsivo às interpretações. Esse é o quinto elemento pelo qual podemos justificar a atualidade dos sonhos em psicanálise e continuar afirmando que o sonho é a via régia do inconsciente freudiano e lacaniano. Em geral, os relatos dos sonhos de finais de análise validam a tese de um real no inconsciente pelo recorrente encontro com este núcleo inapreensível ao significante, o ponto final das interpretações. 


Resumo: Este artigo visa acrescentar uma contribuição as quatros razões elencadas por Serge Cottet para considerarmos o sonho como a Via régia do inconsciente. Por meio de duas ilustrações de sonhos de finais de análise demonstraremos como este ponto singular justifica a atualidade do sonho em psicanálise. Trata-se de um elemento que pode provocar o despertar de uma fantasia e produzir uma destituição subjetiva. A sua extração se realiza no litoral entre o inconsciente simbólico e o inconsciente real.

Palavras-chave: sonhos, atualidade, quintessência, simbólico, real. 

Abstract: The objective of this paper is make a contribution to the four reasons listed by Serge Cottet to consider the dream as the Royal Way of the unconscious. By way of two dream illustrations of end of analysis, we will demonstrate how this singular point justifies the dream's contemporaneity in psychoanalysis. It is about an element that can provoke the awakening of a fantasy and produce a subjective destitution. Its extraction takes place on the coast between the symbolic unconscious and the real unconscious.

Keywords: dreams, contemporaneity, quintessence, symbolic, real

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