O MISTÉRIO DO CORPO FALANTE

santateresaImagem: santa teresa

Elisa Alvarenga
(AME EBP-AMP)

Agradeço o convite de Nohemí Brown e dos colegas da Seção Sul para participar deste Seminário Preparatório em direção à II Jornada de vocês, sobre um tema tão pertinente e atual. Nohemí me pediu que abordasse o quarto eixo, “Qual o estatuto do que faz falar?”. Retomando o argumento e a proposta deste eixo, pensei que poderia trazer-lhes algo que estou trabalhando no Seminário 20, fato este que me levou a um retorno, inicialmente, ao Seminário 19, para aproximar a questão do ser e da existência abordados por Lacan através dos aforismos “não há relação sexual” e “Há Um”. Minha primeira hipótese então é: o que faz falar tem a ver com o encontro do significante com o corpo, furando o corpo e produzindo marcas de gozo. Não sabemos por que, no banho de lalíngua em que nasce um falasser, um significante marca o corpo de maneira privilegiada, introduzindo o inconsciente no corpo do ser falante. Assim, como diz Lacan (1985, p. 178) no Seminário 20, “o real é o mistério do corpo falante, é o mistério do inconsciente”.

Lacan parte de uma definição do real como impossível, abordado pela lógica e pela matemática, e, em particular, desse real que constitui o Um, primeira marca de gozo que afeta o corpo. Ele passa de uma psicanálise inteiramente centrada sobre o Outro a uma reflexão, ao contrário, centrada sobre o Um. Esse Um torna-se essencial, a partir do momento em que o dois, o par sexual, a relação entre os sexos, torna-se para Lacan muito problemática no início dos anos 70. Trata-se de um momento em que essa questão estava fortemente em pauta na intelectualidade francesa, como atesta o livro de Éric Marty, Le sexe des modernes. Como é possível as coisas se associarem e fazerem dois? Lacan tenta aproximar a noção de um Um que preexiste a toda atribuição, um Um de exceção. Esse Um tem a mais estreita relação com o fato de que se possa enunciá-lo, dizê-lo. Dizer “Há Um”, “Il y a de l’Un”, é uma maneira simples de evocá-lo, de colocar que há um dizer.

Para Lacan, não se trata de dizer o real, porque é impossível, mas de fazê-lo existir através de um dizer. A questão é saber de que real se trata, na medida que esse impossível concerne à relação sexual. Lacan retorna à lógica de Aristóteles das modalidades, a qual, ao especificar as qualidades do verdadeiro segundo quatro modalidades – necessário, possível, impossível, contingente -, não é sem relação com o conceito de existência. Definir algo como existente faz de sua existência uma necessidade, o que não é sem laço com a existência do dizer. A expressão “ex-sistir”, inspirada em Heidegger, significa “se manter fora de”: a existência ex-siste à verdade. Ex-sistir significa também existir fora de, mas ter passado por. Lacan ex-siste a Freud da mesma forma que o não todo ex-siste ao todo fálico.

Lacan vai além do falo freudiano através da invenção da função fálica. Ao lado da lógica fálica, universal, para todos, ele demonstra que existe uma outra, que se origina do não todo, que ele chama de Hetero. Há coisas que se separam de qualquer abordagem pelo sentido, por exemplo o Outro gozo qualificado de gozo feminino.

O capítulo V do Seminário 20, “Aristóteles e a outra satisfação”, explicita uma mudança substancial no “Lacan clássico”, comentada por Miller (2012) no Curso La fuga del sentido, sobre “a linguagem como aparelho de gozo” e, dois anos depois, no Curso El partenaire-síntoma, onde vai destrinchar a primeira frase deste capítulo – “todas as necessidades do ser falante estão contaminadas pelo fato de estarem implicadas com uma outra satisfação […] à qual elas podem faltar”. Esta leitura nos permite explicitar uma mudança de perspectiva de Lacan em relação ao amor, nos anos 70, sua articulação com o gozo e uma nova maneira de pensar o Outro, pois se a linguagem está articulada ao gozo, desde o Seminário 17, também o Outro deixa de ser apenas o tesouro dos significantes e passa a encarnar-se no corpo.

Em “Revalorização do amor” (Miller, 2008, p. 149), Pierre-Gilles Guéguen aborda o que seria “a outra satisfação”, lembrando que, para Freud, haveria uma satisfação que seria a boa, aquela que a criança poderia encontrar junto à mãe. O problema é que esta satisfação está proibida, fundamentalmente ligada ao objeto perdido, o que Lacan escreve com a metáfora paterna, cujo resultado é a significação fálica. Talvez por isso possamos articular, como faz Lacan no Seminário 23 e Miller na Conferência “O inconsciente e o corpo falante”, o gozo da fala ao falo.

No Seminário 23, a propósito de Joyce, Lacan (2007, p. 16) diz: “Como ele tinha o pau um pouco mole, foi sua arte que supriu sua firmeza fálica. O falo é a conjunção do que chamei de esse parasita, o pedacinho de pau em questão, com a função da fala. Sua arte é o verdadeiro fiador de seu falo”[4]. Miller enuncia, por sua vez, que “no falasser há, a um só tempo, gozo do corpo e também gozo que se deporta para fora do corpo, gozo da fala que Lacan identifica, com audácia e com lógica, com o gozo fálico, uma vez que este é desarmônico em relação ao corpo”. O conceito de corpo está aqui na junção do Isso com o inconsciente. “As cadeias significantes que deciframos à maneira freudiana são conectadas com o corpo e são feitas de substância gozante. É do corpo que são extraídos os objetos a; é no corpo que é buscado o gozo para o qual trabalha o inconsciente” (Miller, 2016. p. 29-30).

Minha hipótese é que esse dizer do qual se trata no “Há Um”, que circunscreve e convoca a existência, não do verdadeiro, mas do real, impossível de apreender, uma marca de gozo, é distinto da fala como gozo do sentido ou gozo do blábláblá. O sujeito do inconsciente é aquele que a experiência da psicanálise engaja a dizer besteiras e, a partir daí, um certo real pode ser atingido, que tem a ver com o gozo, a substância gozante.

Se no Lacan clássico a linguagem é o que vem fazer barreira ao gozo, nos anos 70 a própria linguagem está infiltrada pelo gozo do blábláblá. A linguagem como meio para mortificar o gozo se torna ela mesma um aparelho de gozo.

Retornemos à frase, inicialmente enigmática, sobre a outra satisfação: “Todas as necessidades do ser falante estão contaminadas pelo fato de estarem implicadas com uma outra satisfação, à qual elas podem faltar”. Lacan opõe essa outra satisfação às necessidades, nos diz que devemos entendê-la como o que se satisfaz no nível do inconsciente e se dedica a elucidar o gozo de que depende essa outra satisfação, que se baseia na linguagem e só pode ser apontada através dos desfiladeiros do significante. Esta satisfação, que faz falta que não haja, da mesma forma que fazia falta não haver a satisfação que se poderia obter junto à mãe, é preciso passar por aí para desembaraçar-se dela, ou para fixá-la, através de uma letra de gozo.

Todas as necessidades do ser falante estão contaminadas pelo fato de ter que passar pela demanda e dependem da resposta do Outro, a qual também vale como uma satisfação, independente do dom da substância que satisfaz a necessidade. Essa resposta é um significante, e, no Seminário 20, Lacan diz ser essa resposta um signo de amor.

Então, Miller dá mais um passo: Todas as necessidades do ser falante estão contaminadas por sua implicação na demanda de amor. No entanto, a perspectiva do Seminário 20 é a de uma pulsão profundamente autoerótica. A boca que se beija a si mesma, expressão freudiana, não é a boca que fala e demanda, mas que tem uma espécie de objeto interno. O objeto da pulsão é como um vazio que pode ser encarnado por diferentes objetos do mundo.

O autoerotismo da pulsão leva Lacan a colocar a questão da função do amor como aquilo que se introduz para estabelecer a conexão com o Outro. Como o gozo pulsional pode ser descompletado, carecer de algo, para se ver embarcado nos assuntos do desejo? O objeto a como causa do desejo tenta traduzir este deslocamento pulsional. Se no Seminário 10 Lacan (2005, p. 197) considera que “só o amor permite ao gozo condescender ao desejo”, no Seminário 20 o amor faz suplência à ausência de relação sexual. Não há relação sexual é o correlato do autoerotismo da pulsão e o amor tem uma função destacada na sexualidade feminina, que vai além dos objetos da pulsão.

Não é mais necessária, aqui, a figura de um agente da castração, a não relação sexual é a realização, no real, da não relação semântica entre significante e significado. A pulsão não quer dizer, quer gozar. Um significante pode querer dizer qualquer coisa e a única coisa que pode limitar sua leitura é o discurso ao qual nos referimos. Assim, o isolamento do gozo radicaliza a exigência do laço social como forma típica da relação com o Outro (Miller, 2012, p. 198). Por isso Lacan (1985, p. 174) diz no Seminário 20: “Há apenas isso, o laço social. Eu o designo com o termo discurso. O laço social só se instaura e se imprime, se situa sobre aquilo que formiga, isto é, o ser falante.”

Para Miller, todo o esforço do Seminário 20 é considerar o que trouxe Freud e Aristóteles para a clínica, levando em conta a diferença entre os sexos e dos gozos conforme o sexo. Neste movimento, assistimos a uma revalorização do amor, retomando o que Freud diz em “Inibição, sintoma e angústia”: do lado feminino, a castração pode tomar a figura da perda do amor. Assim, do lado feminino, o gozo está intrinsecamente ligado ao amor do Outro.

Se o gozo feminino tem relação com o Outro sob a forma de S(A/), o homem, em seu gozo, tem relação com o objeto pulsional. O ato de amor do lado do macho, diz ironicamente Lacan, é sua perversão polimorfa. O homem permanece ligado ao autoerotismo, ou faz do Outro um objeto a para a satisfação pulsional. O gozo feminino, por sua vez, está enganchado ao Outro: é mais independente da exigência pulsional, mas a demanda de amor se torna mais insistente. No Seminário 20 o gozo está em todas as partes. O Outro do significante, do simbólico, é o que produz o gozo do blábláblá.

 A linguagem como aparelho de gozo

 Nos primeiros anos do seu ensino, Lacan logifica o Édipo freudiano através da metáfora paterna. Nos anos 60, além de pluralizar o Nome-do-Pai, mostra que é a estrutura mesma da linguagem que tem efeitos sobre o gozo, mortificando-o e levando-o a se refugiar nas zonas erógenas. Depois de introduzir os discursos e dizer, no Seminário 17, que a verdade é irmã do gozo, Lacan no 20 introduz a linguagem como aparelho de gozo.

O gozo não é mais assunto de resto, mas está para todo lado. Daí a frase: todas as necessidades do ser falante estão contaminadas pelo fato de estarem implicadas em outra satisfação. “Outra satisfação” é ambígua: refere-se à outra satisfação do que aquela das necessidades, mas também uma satisfação diferente daquela que seria própria à relação sexual.

O termo ser falante adquire aqui toda a sua importância, distinguindo-se do sujeito, $, correlato da linguagem como esvaziador de gozo. O termo sujeito está ligado à linguagem como desvitalizante e não como aparelho de gozo. O ser falante torna-se, a partir daí, o centro da atenção de Lacan, pois ele inclui o corpo afetado pela pulsão, para além do inconsciente. O Outro, tampouco, continuará a ser um lugar evacuado de gozo. O significante é causa de gozo, situa-se no nível da substância gozante. O significante não tem relação com o significado, como na metáfora e na metonímia. E o que vale como ponto de basta já não é o Nome-do-Pai, mas o discurso de uma comunidade.

A partir do momento em que a linguagem e o gozo andam de mãos dadas, o significante e o inconsciente tornam-se parasitários. Na ausência da relação prescrita entre os sexos, ou da sociabilidade sexual, temos os discursos e o laço social.

Constatar que a fala em si mesma está ligada ao gozo permite situar de outra maneira a postergação do final de análise, a qual não se produz através dos malabarismos significantes e exige um passo a mais. Eis a importância do aforismo “Há Um” e do recurso de Lacan às matemáticas e à letra para enxugar a proliferação de sentido e o gozo da fala na análise. Aqui o bem dizer reduz o gozo do sentido na fala e permite circunscrever o gozo sinthomático como resto impossível de negativizar.

Então, com a lógica modal aristotélica podemos pensar sobre o que não cessa de se escrever, o gozo da fala, do sentido, encontrar seu limite no que não cessa de não se escrever, o impossível, através da contingência de um encontro que faz borda a esse Outro gozo, o qual não tem um significante para nomeá-lo. Uma letra cessa de não se escrever.

Aristóteles e Freud

 Tanto Aristóteles quanto Freud falam do gozo fálico, o único que há, salvo aquele que está do lado da mulher, sobre o qual ela não solta uma única palavra (Lacan, 1985. p. 82). Não há um paralelo entre o gozo fálico, cume do gozo autoerótico, e o gozo feminino. Lacan, na verdade, assigna o gozo fálico aos dois sexos e o opõe à relação sexual. No Curso El partenaire-síntoma, Miller desenha um quadro onde situa o falo, o gozo da fala e os gozos masculino e feminino

F

gozo masculino   <>      a

gozo feminino     <>      S(A/)

gozo da fala (Miller, 2008, p. 178)

O gozo fálico vale para os dois sexos como autoerótico. O gozo masculino é articulado ao objeto a e o gozo feminino é articulado a S(A/). Aqui Miller não aproxima o gozo fálico do gozo da fala, chamado por Lacan de “a outra satisfação”. Mas já na lição VI do Seminário 20, Lacan faz uma aproximação, ainda que ambígua, entre “uma outra satisfação, a satisfação da fala”, e o gozo fálico: “Uma outra satisfação é aquela que corresponde ao gozo que seria justo para que aquilo se passe entre o que abreviarei chamando-os homem e mulher. Quer dizer, aquela que corresponde ao gozo fálico” (Miller, 2008, p. 178).

Em Freud haveria uma hipótese de mestria, de desenvolvimento do Lust-Ich, eu prazer original, para o Real-Ich, ligado ao princípio de realidade. Ora, Lacan vai mostrar, com ironia, que nem os adultos chegam a despertar para o real: quando encontram no sonho algo que os aproxime do real, eles acordam para continuar sonhando na realidade. Na verdade, o princípio da realidade nada mais é que o princípio do prazer adiado, que continua buscando o prazer.

É no capítulo VII da “Interpretação dos sonhos” (Freud, 1972. p. 602-3) que Miller vai buscar as bases freudianas da elaboração da “outra satisfação”. Se a realidade é abordada com os aparelhos de gozo, nada melhor que retornar à concepção freudiana do aparelho psíquico, destinado a obter uma experiência de satisfação. Freud expõe o modelo de satisfação da criança: surge no bebê um estado de pressão, o Outro traz o objeto de satisfação. Forma-se no psiquismo um traço da pressão e um traço do objeto, associados com a cessação do desprazer provocado pela pressão e com o traço da imagem motora do movimento em direção ao objeto. Entre esses traços estabelecem-se associações pela simultaneidade. Assim, quando o estado de pressão reaparece, o princípio do prazer tende a reinvestir os traços de memória ligados à satisfação experimentada anteriormente, produzindo a alucinação do objeto perdido. Isso seria a satisfação alucinatória do desejo.

Entre a necessidade e sua satisfação se interpõe outra satisfação, aquela que daria lugar ao inconsciente. A satisfação da necessidade está contaminada por uma satisfação alucinatória, de ordem psíquica, diferente da satisfação devida ao objeto real. A experiência de satisfação da necessidade permanece inscrita e esta inscrição determina que na satisfação direta interfira a função da memória. O traço de memória da experiência permanece inscrito e retorna. Trata-se do inconsciente como uma memória ativa.

Freud faz desse esquema elementar a definição do desejo como realização alucinatória ligada à inscrição deixada pela primeira vez. No ser humano, o gozo está condicionado, submetido, à primeira experiência de satisfação. Isso é muito manifesto nos traços de perversão. E toma a forma de um trauma inicial de gozo manifesto em cada ser falante como uma marca de gozo que reitera no sintoma.

Lacan fala de outra satisfação que se satisfaz a nível do inconsciente: o sintoma. Considerados como realização inconsciente do desejo, os sintomas resultam da outra satisfação, porém, no sintoma, temos uma divisão: uma parte realiza o desejo e outra parte reage contra essa realização. Há uma conexão entre a satisfação e o significante inscrito no inconsciente: o saber é meio de gozo, mas, paradoxalmente, o ser falante pode repetir o que lhe traz sofrimento, tanto pelos rodeios da linguagem, em suas fantasias e identificações, quanto pela reiteração das marcas de gozo e a satisfação paradoxal da pulsão.

Fomos formados no esquema que representa a necessidade endereçada ao Outro da demanda, lugar da fala. Se o sentido já não é puro significado, mas gozo-sentido, e sentido gozado – traduções do equívoco que Lacan promove com jouis sens – é preciso transformar esse Outro em lugar de gozo do sujeito, pois ali onde Isso fala, Isso goza. Na vertente masculina, Isso se reduz ao objeto a. Na vertente feminina, o Outro é objeto de um gozo louco e enigmático, S(A/). Trata-se do Outro como lugar do gozo do ser falante, que Miller propôs chamar sintoma quando disse parceiro-sintoma. Então temos uma equivalência formal entre o Outro e o sintoma como lugar de gozo. Em 1978, Lacan (2019, p. 23) diz que temos como sintoma, cada um, sua cada uma. “Há um sinthoma ele e um sinthoma ela. É tudo o que resta do que se chama a relação sexual: uma relação intersinthomática”.

Para concluir, voltando à pergunta que nos reúne aqui hoje – Qual o estatuto do que faz falar? – eu diria que falamos porque não há relação sexual. Há Um, gozo sinthomático e há a outra satisfação, da fala. O amor de transferência pode fazer suplência à relação sexual que não há, tornando-se o instrumento que faz falar para que o falasser encontre o Outro como alteridade do gozo Um, singular, que lhe é próprio, para além do ser propiciado por suas fantasias e identificações que recobrem a marca de gozo que lhe é peculiar.

Revisão: Gustavo Ramos da Silva


Referências

LACAN, Jacques. O Seminário, livro 20: Mais, ainda. Trad. de M. D. Magno. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

MILLER, Jacques-Alain. Monólogo de la apalabra. La fuga del sentido. Trad. de Silvia Baudini. Buenos Aires: Paidós, 2012.

MILLER, Jacques-Alain. Revalorización del amor. In: El partenaire-síntoma. Trad. de Dora Gladys Saroka. Buenos Aires: Paidós, 2008.

LACAN, Jacques. O Seminário, livro 23: O sinthoma. Trad. de Sérgio Laia. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

MILLER, Jacques-Alain. O inconsciente e o corpo falante. In: Scilicet: O corpo falante – Sobre o inconsciente no século XXI. São Paulo: EBP, 2016.

LACAN, Jacques. O Seminário, livro 10: A angústia. Trad. de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

MILLER, Jacques-Alain. Relación con el Otro. In: La fuga del sentido. Trad. de Silvia Baudini. Buenos Aires: Paidós, 2012.

FREUD, Sigmund. A interpretação dos sonhos. In: Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1972. p. 602-3. vol. V.

LACAN, Jacques. Conclusions du IXe Congrès de l’École freudienne de Paris. In: La Cause du désir, n. 103, 9 jul. 1978. Paris, Navarin, 2019, p. 23. Tradução nossa.

 

 

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