A TRANSFERÊNCIA E SEU MANEJO NAS PSICOSES1
Elisa Alvarenga
AME, membro da EBP e da AMP
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foto: tatiane fuggi
O que há de novo nas psicoses?
A Convenção de Antibes aconteceu em Cannes nos dias 19 e 20 de setembro de 1998, sendo a terceira de uma série, dentro da Seção Clínica da Universidade de Paris VIII. Em 1996, houve o Conciliábulo de Angers, sobre Enigma e surpresas nas psicoses; em 1997, a Conversação de Arcachon, sobre Os casos raros, inclassificáveis da clínica psicanalítica. Conforme nos diz Jacques-Alain Miller em sua apresentação, primeiro veio o Conciliábulo, espécie de encontro mais ou menos secreto de heréticos, com um certo caráter de conspiração, depois veio a Conversação e, em terceiro lugar, a Convenção, que já supõe um certo acordo sobre determinado assunto, que obedece a entendimentos prévios e normas baseadas na experiência recíproca. São três momentos de uma mesma investigação sobre as psicoses, que lança, neste terceiro momento, o novo conceito de psicose ordinária, tão utilizado por todos nós desde então. Seus antecedentes remontam a 1987, quando Miller realizou em Paris um Seminário sobre o caso do Homem dos Lobos, publicado por Freud como um caso de neurose infantil, que apresentou mais tarde um episódio de paranoia. Primeiro isolam-se surpresas, depois os casos raros e, finalmente, eles se revelam frequentes. Ao tentar encontrar um título para este volume da Convenção, a partir dos três termos, neodesencadeamento, neoconversão e neotransferência, Miller não se contenta com o título Neopsicose e lança Psicose Ordinária, em oposição às psicoses extraordinárias, schreberianas.
O termo psicose ordinária, em francês, significa psicose comum, banal, e não tem a conotação depreciativa que “ordinária” tem em português. E como ele vem no lugar de neopsicoses, ou seja, novas psicoses, cabe-nos perguntar o que há de novo nas psicoses depois de Freud, com seu paradigma – Schreber. É a clínica que se apresenta nova, diferente, é nossa leitura da clínica que é nova ou são os tempos, novos, do Outro que não existe?
Bernard Lecoeur propõe que o novo seja tomado no sentido de atualização, não apenas dos fenômenos, mas também a partir de certas modificações de elementos estruturais. Por exemplo, a conversão, termo raro em Lacan, está presente em sua leitura do caso Elizabeth, de Freud, no Seminário 5 (LACAN, 1999, p. 348), de tal forma que a dor se encontra articulada com o desejo como um ponto de gozo e colocada sob a rubrica de um Outro barrado, que é o pai doente. Lacan situa o sintoma como uma tensão do sujeito em querer satisfazer a demanda. A conversão vem marcar o fracasso do sujeito em estar à altura de um certo ideal.
Já no matema da neoconversão proposto por Lecoeur (MILLER, 2012, p. 122-123) temos um Outro não barrado sobre o objeto equivalente a -f, que nos será útil para pensar o caso que discutiremos esta tarde.
Assim, as psicoses ordinárias seriam características da época do Outro que não existe com relação à divisão, Outro cuja divisão não opera para o sujeito. O Outro é, antes, um Outro que prolifera, que se estende, que não tem limites. O desejo e o gozo sendo equivalentes, a neoconversão valorizaria um certo uso do corpo que implica e comporta uma dimensão do não limitado, ou não delimitado. Há portanto uma mudança no estatuto do Outro e no estatuto do corpo em jogo na neoconversão.
Podemos dizer então que nos tempos do Outro que não existe, o real da clínica nos convoca, com suas novidades, a nos debruçarmos sobre aquilo que não sabemos, mas nossa nova leitura incide e altera, também, o real da clínica.
A neotransferência
As novas formas de transferência, em contraste com a transferência neurótica, foram abordadas, na Convenção de Antibes, em três capítulos, cada um elaborado por uma equipe de trabalho da Seção Clínica que participou da Convenção:
- Lalíngua da transferência;
- Transferência e psicose nos limites;
- O psicanalista como ajuda contra.
As formas de psicose abordadas por estas equipes poderiam se dividir em dois grandes grupos, segundo propôs Jacques-Alain Miller no seu texto Ensinamentos da apresentação de pacientes:
- a doença da mentalidade, que se manifesta pela emancipação da relação imaginária e tem o estilo de uma errância, onde o gozo é flutuante e está para todo lado; e
- a doença do Outro, que se manifesta pela certeza no Outro não barrado e tem o estilo de uma consistência, onde o gozo é invasor e do Outro.
Estas duas formas se aproximam, grosseiramente, sem coincidir exatamente com o que temos o hábito de classificar como esquizofrenia e paranoia. Caberia ainda a tarefa de situar nesse esforço classificatório o autismo, que até então não separávamos da esquizofrenia, o que hoje tentamos fazer.
No primeiro capítulo da Seção Clínica de Angers, os autores começam citando Freud, que em 1938, ao final de sua vida, declarou: “É preciso renunciar a experimentar com os psicóticos o nosso método terapêutico, até o momento em que teremos descoberto, para este tipo de doentes, um método mais adaptado” (FREUD, 1975, p. 199). Lacan (1998, p. 589), vinte anos depois, permanecia prudente: “Dizer o que podemos fazer nesse terreno, seria prematuro, porque seria ir, agora, além de Freud”. Mais vinte anos depois, em 1977, Jacques-Alain Miller (1998, p. 202) perguntava: “Quem explicará a transferência do psicótico?”
Hoje, pensando poder saber um pouco mais sobre essa “transferência do psicótico”, tentamos responder a uma questão sobre o seu manejo.
Partimos do princípio que a oferta do psicanalista ao psicótico pode instituir uma nova forma de demanda e portanto uma neotransferência. Se, na psicose, o analista não está no lugar de suposto saber, não poderíamos falar de transferência no sentido que esse termo adquiriu com Freud e Lacan e, consequentemente, não poderíamos falar de análise no sentido da análise do sujeito neurótico. Com a ressalva de que os tempos do Outro que não existe já problematizam o funcionamento da suposição de saber ao Outro.
O neurótico parte do sintoma e constrói a fantasia, terminando a análise com um resto de gozo e uma possível identificação ao que resta do sintoma. O percurso de uma análise leva ao que Lacan chamou de destituição subjetiva – do sujeito que estava lá inicialmente – onde o analista torna-se um objeto do qual o sujeito pode enfim se separar. Se na psicose o sujeito chega em posição de objeto, que laço é possível com aquele que o atende?
Lalíngua da transferência
A primeira hipótese trazida pelos autores é a hipótese da lalíngua da transferência. Ela parte da constatação de que a dupla sujeito suposto saber/transferência funciona de outra maneira nas psicoses. O sss não pode ser aqui o que motiva a transferência, porque o saber já está lá, do lado do psicótico. O que motiva a transferência não é o sss, mas lalíngua, na medida em que permite que um significante faça signo de algo sem sentido: onomatopeia, cifra, traço. É através do significante enquanto signo, e não pelo sentido, que se estabelece a neotransferência como vetor do tratamento. Falar em Outro do signo já nos aproxima da clínica do autismo, conforme nos propõe Jean-Claude Maleval2. O que seriam estes signos? Freud chama de signos os primeiros traços de percepção dos objetos, antes que eles se associem no inconsciente por simultaneidade ou por relações causais. No autismo, diferentemente da psicose, estes signos não constituem um Outro incorporado pelo sujeito formando a cadeia S1-S2. Por isso dizemos que no autismo inicialmente não há Outro.
Guardemos esse esquema em reserva e tentemos definir o que é lalíngua. Ela é feita de qualquer coisa, das criações de linguagem de cada um, a partir dos traços deixados por outros sujeitos. A homofonia é o motor de lalíngua. Se na linguagem a articulação significante desencadeia efeitos de sentido, na lalíngua temos uma cadeia significante sem efeitos de sentido. No entanto, esta cadeia significante é produtora de gozo, é um aparelho de gozo que vai do simbólico ao real. Um dos primeiros efeitos do uso da lalíngua é o afeto produzido.
Num caso relatado, por exemplo, é porque o terapeuta e a criança não se importam com o significado, que a língua Donald pode ser inventada como lalíngua da transferência. A analista aposta nos efeitos de lalíngua, isto é, em um saber que já está lá, mas que vai além do que pode ser enunciado. O terapeuta se comporta como o rato no labirinto de Lacan no Seminário 20: ele se mostra ao paciente como capaz de aprender a lalíngua. Os terapeutas se comportam, no labirinto da lalíngua, como analistas-ratos, sendo o experimentador aquele que sabe algo, o sujeito psicótico. É porque o analista supõe ao psicótico um saber fazer com lalíngua que ele se presta a uma aprendizagem. O paciente indica ao terapeuta uma certa relação ao saber fazer com lalíngua que podemos escrever:
O terapeuta faz signo de sua presença, produzindo inicialmente lalíngua às cegas, sem sentido, como S1. Literalmente, ele fala qualquer coisa, sem saber muito bem o que está fazendo. Embora o exemplo seja o de uma criança, ele é paradigmático dos pacientes que não falam, ou falam de maneira incompreensível. O terapeuta fala com eles, apesar disso, até que um esboço de diálogo se torne possível.
Por esta operação ele se presta ao aprendizado da lalíngua como sujeito vazio, colocado a trabalho pelo saber do paciente, ao qual ele supõe algo, além do que é enunciado. Temos outro exemplo no tratamento de um paciente que, iniciado aos 15 anos, com Gabriel Lombardi, durou 14 anos, e é relatado por este último no Conciliábulo de Angers, em 1996.
No tratamento deste adolescente, inicialmente catatônico, que apenas gritava, nos momentos de excitação, “eu vejo pontinhos”, o analista tomou a decisão de lhe falar, mesmo sem o horizonte de uma resposta. Um dia, para sua surpresa, o paciente se volta para ele, dizendo: “Eu escrevo poemas”.
Aqui as posições se invertem, e o terapeuta, até então na posição de sujeito que trabalha, dividido pelo paciente em posição de objeto, passa ele mesmo à posição de objeto que causa a fala e a produção que o paciente, agora em posição de sujeito, endereça a ele.
A insistência de Lombardi em ser o destinatário do “eu escrevo poemas” orienta o paciente para um novo laço com o Outro. Isto pode significar qualquer coisa, como o constata Lombardi, quando o paciente lhe entrega um papel amassado e sujo, onde havia duas linhas de escrita ilegível. Como limitar o monólogo autista do gozo? “É preciso entrar na matriz do discurso pelo signo, e não pelo sentido”, disse Éric Laurent em Arcachon. Em outras palavras, é preciso valorizar a produção, mesmo sem sentido, do paciente.
Os traços escritos do paciente de Lombardi tornam-se pouco a pouco legíveis. Outros poemas se seguem, cada vez mais claros, e nesse esboço de laço social o significado pode finalmente aparecer. Um delírio – “sou o filho de Deus” – levará à leitura da Bíblia, mais tarde o paciente fará um Witz e começará a pintar. O paciente pode lhe dizer, anos depois: “O senhor está cansado, não? Pobre doutor, o que o senhor não tem que fazer para viver! Eu vivo de outra maneira... Não é a mesma coisa ser filho de Deus e ser psicólogo...” (LOMBARDI, 1997, p. 135-144). É porque o psicanalista insiste em fazer-se o destinatário dos signos do real da lalíngua, sem preocupar-se com o sentido, que ele tem a chance de tornar-se o parceiro do psicótico na lalíngua da transferência, permitindo o engajamento do sujeito psicótico em um laço social e em uma elaboração de saber.
Lalíngua da transferência é, em cada caso, particular. Haveria para cada psicótico sua lalíngua da transferência, como para cada experimentador seu labirinto. Não acedemos à posição de analista desde a posição de analista, mas a partir de uma destituição do sujeito, que deve ser sempre renovada. O psicótico renova este convite para que o analista passe da posição de sujeito à de objeto. Por isso Lacan formulou seu voto de que algum psicanalisado se ocupasse um dia do louco, isto é, alguém que, para aceder à posição de analista, deve passar pelo momento logicamente preliminar da destituição subjetiva.
Uma maneira de evitar a erotomania e a posição de perseguidor, classicamente temíveis no tratamento do psicótico, é justamente evitando que o analista entre no tratamento com suas qualidades e subjetividade, ou ainda, com um desejo subjetivo. No tratamento do psicótico trata-se não do como fazer, mas de evitar a posição do terapeuta que entra com sua realidade para adaptar o paciente a ela.
Temos disso um exemplo em um paciente que comia lixo e que sai, precariamente, desse lugar, quando passa a entregar ao residente uma profusão de garatujas que faz no consultório. Não parece muita coisa, mas ao invés de confundir-se com esse objeto lixo, num determinado momento, ele é um sujeito que produz este objeto e o entrega ao Outro, separando-se de um gozo.
O caso particular do autismo
No livro A psicose ordinária, o autismo ocupa uma pequena parte no relatório sobre “ligamentos, desligamentos, religamentos”. Não há aí uma verdadeira separação entre o autismo e a psicose, sendo o autismo considerado uma “escolha da psicose em seu polo extremo, o autismo” (MILLER, 2012, p. 45). No entanto, já se postula “uma falta radical de qualquer processo primário de simbolização. É a falha de Bejahung primordial que poderia corresponder ao desencadeamento” (MILLER, 2012, p. 43).
Isso já nos permite fazer uma primeira diferenciação entre o tratamento do autismo e o da psicose. No autismo trata-se de construir uma borda, a partir de um furo, introduzindo metonimicamente objetos, interesses específicos. Na esquizofrenia, como acabamos de ver, há retorno do gozo no corpo fragmentado, e trata-se portanto de criar artifícios para unificar este corpo, enquanto no autismo trata-se de furar um corpo sem furo e sem Outro, construindo uma borda como espaço de trocas entre o sujeito e o Outro. Se o caso de Lombardi faz pensar no autismo pelo autoerotismo acentuado no estado catatônico, vemos depois a construção de um delírio e a entrada no discurso.
Transferência e psicose nos limites
Neste relatório, da equipe de Bruxelas, temos o exemplo de um caso clássico de esquizofrenia acompanhado no Courtil. A transferência se organiza em torno de vários, mas também com uma atendente em particular. O trabalho com vários sustenta sua imagem corporal não narcissizada, mas é na transferência particular a uma pessoa da equipe que surge, para esta jovem, a possibilidade de se sustentar em uma nomeação. Na ausência da metáfora paterna, há o pai do gozo. Eva pede a uma atendente que seja sua “fiadora” e também se nomeia sua “fiadora” quando ela é agredida por outra criança. Essa identificação parece operar como suplência, diferentemente das bengalas imaginárias, e proteger do gozo de um Outro desregrado e brutal.
A ênfase colocada na elaboração significante, que pode ser:
- um processo de organização do delírio;
- um processo de historização;
- a tentativa de uma nomeação.
Trata-se também de dar limites ao corpo, como no caso de um paciente esquizofrênico apresentado por Samyra Assad, que usava faixas e anéis para dar contorno ao corpo, ou do paciente que ganhava corpo ao vestir a camisa de um jogador de futebol para jogar no hospital. Então, ele parecia outro!
Se o sujeito suposto saber é patogênico para o sujeito psicótico, é importante que o analista se abstenha neste ponto. Descompletar o Outro é intervir de um lugar onde não se sabe. Isso pode tomar formas bem concretas, recusando-se a qualquer promessa de um belo futuro, para evitar passagens ao ato para desmentir a promessa.
Não se endereçar diretamente ao psicótico, desdobrar o interlocutor no lugar onde o paciente situa o Outro do seu delírio, são maneiras de descompletar o Outro. Deve-se introduzir um limite ao gozo invasor ou sustentar o gozo quando ele abre para uma realização efetiva do sujeito.
O psicanalista como ajuda contra
Na neurose um percurso analítico pode ser descrito a partir do destino do sintoma: de complemento do saber à função de nó, ou seja, do sintoma patológico, do qual o sujeito sofre e se queixa, à sua depuração – o sinthoma, que sobrevive a seu deciframento e à interpretação. O que acontece então na psicose?
A perspectiva borromeana da psicose exclui que o psicanalista complemente o sintoma psicótico com seu ser de saber, pois, contrariamente ao sintoma neurótico, o sintoma psicótico é menos um ser de verdade que um ser de gozo. Por isso ele não se interpreta e não se complementa. Trata-se, nas psicoses, de obter uma amarração, onde o nó é difícil de obter, de evitar uma desamarração, onde o sujeito corre esse risco, ou de ajudar a refazer o nó, quando o precedente se desfez.
Na psicose, porque não há deciframento do sintoma, construção da fantasia, resolução da transferência ou interpretação – a discutir – é o próprio analista que é convocado no lugar do sintoma. Mas esta posição do analista-sintoma definida por Lacan em 13.04.1976, no Seminário 23, não é especificamente reservada ao sujeito psicótico. Lacan faz do sinthoma uma resposta que vale como uma ajuda contra... o complexo de Édipo. Trata-se de prescindir do Nome-do-Pai, com a condição de servir-se dele. Entendo que o que está em questão aqui é fazer valer o furo do Outro, o furo do inconsciente, para que algo novo possa advir.
No caso da psicose, o analista vai contra o que leva o sujeito à consistência do Outro não barrado. O analista-sintoma cumpre sua função alojando o gozo à deriva, e nisso ele faz limite ao gozo. O Outro do psicótico não é inconsistente, mas onisciente. A manobra do analista na transferência deve então ir contra essa instância e abrir espaço para o que não sabe de tudo, contra a devastação do supereu psicótico.
Na psicose há foraclusão da exceção e a função fálica, ao querer dizer tudo, não quer dizer mais nada. A exceção sozinha corresponde então ao empuxo-à-mulher. Na falta da metáfora paterna, que descompleta o todo, temos A mulher, toda. Contra a certeza psicótica e o empuxo ao todo, o analista-sintoma instaura uma questão, uma vacilação ou o que Freud chamou, em Schreber, de realização assintótica do desejo, adiando ao infinito essa identificação ao todo, que pode ser representada pela Mulher, por Deus etc.
Concluindo, podemos pensar a função do analista na psicose em três modalidades: com os pacientes que não falam, trata-se de promover a entrada em um discurso; com os pacientes que estão soltos, trata-se de restabelecer uma história, dar um nome, promover uma construção; para os pacientes para quem o Outro é por demais consistente, trata-se de descompletá-lo. Em todos os casos, banalizar a transferência, como propôs Jacques-Alain Miller3, pode ajudar a sustentar o trabalho do sujeito psicótico.
NOTAS
1 Comunicação realizada na Atividade de Comemoração dos 10 anos do Núcleo de Pesquisa sobre Psicose da EBP – Seção SC.
2 Cf. a Conferência realizada por Jean-Claude Maleval no dia 12 de agosto de 2017, em Bogotá, sobre “Da estrutura autística”.
3 Primeira Conversação Clínica Brasileira, em Campos do Jordão, em novembro de 1998.
REFERÊNCIAS
FREUD, Sigmund. A técnica da psicanálise. In: ______. Edição Standard brasileira das obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
LACAN, Jacques. De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose. In: _______. Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998, p. 537-590.
_______. O seminário, livro5: As formações do inconsciente. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
LOMBARDI, G. La cure d’un mutique. In: ______. Le conciliabule d’Angers. Paris: Agalma; Le Seuil, 1997, p. 135-144.
MILLER, Jacques-Alain. A psicose ordinária. Belo Horizonte: Scriptum, 2012.
_______. Lições sobre a apresentação de doentes. In: ______. Os casos raros, inclassificáveis, da clínica psicanalítica: a conversação de Arcachon. São Paulo: Agalma, 1998, p. 192-202.
_______. Ligamentos, desligamentos, religamentos. In: ______. A psicose ordinária. Belo Horizonte: Scriptum, 2012, p. 21-52.